quarta-feira, 18 de maio de 2016

Rainha da Família

Regina familiae, ora pro nobis.







Inseriu-se na Ladainha Lauretana a invocação a Maria como Rainha da Família por vontade de São  João Paulo II, atendento a solicitação que se lhe fez na conclusão do VII Centenário lauretano. Como sinal perene do grande evento vivido por mais de quatro milhões de peregrinos, o papa determinou em 31 de dezembro de 1995, festa litúrgica da Sagrada Família, que se incorporasse essa invocação na Ladainha "para que em toda casa brilhe a luz do exemplo de Maria, e toda família possa gozar de sua materna proteção".Essa invocação insere-se, por indicação do próprio Papa, depois da invocação "Rainha do Rosário" e antes da invocação "Rainha da Paz", lugar adequado para considerar Maria mãe e protetora da família, lugar onde se recita o rosário em comum e onde se educa para a paz nas relações cotidianas entre as pessoas.Não é a paz, como se tem repetido muitas vezes, apenas elemento da vida política e das relações entre as nações, não é apenas ausência de guerras, mas também forma de relação interpessoal que repousa no respeito pela dignidade de todos e no reconhecimento dos valores fundamentais da igualdade e da fraternidade humanas.Surge uma vez mais a família como lugar de educação, aprendizado e exercício das virtudes humanas e cristãs. Cabe à família propor ideias e ideais positivos e ao mesmo tempo ser oportunidade cotidiana de convivência em que se realizem esses valores e convertam-se em fonte de entendimento, vivência da fraternidade e alegria.Mas precisamente essa visão da família hoje se questiona não apenas pela realidade concreta com frequência conflitiva e violenta, mas também por certo conjunto de teorias que se apresentam como expressão da liberdade e afirmação da personalidade.É preciso reencontrar também o sentido verdadeiro da família, redescobrir que no fundo do coração humano vive e palpita incontível desejo de amor, união e ajuda mútua, ou seja, é preciso fugir de ideologias e práticas geradas e sustentadas por egoísmos privados e públicos, acolhendo, ao contrário, o anseio universal de comunhão serena e fecunda. (BASADONNA, 2000)


Para que as famílias cristãs sejam modelo para toda a sociedade, Rainha da Família, rogai por nós.

Sagrada Família


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